Nova York além de ser um dos maiores centros financeiros do mundo, com certeza é uma das cidades com melhores e mais diferentes opções gastronômicas. Hoje dou diversas dicas de restaurantes na Big Apple, de barraquinhas de cachorro quente até ótimos restaurantes.
Quem me segue aqui já deve saber da minha tradição novaiorquina: sempre que chego em terras ianques, o primeiro restaurante que vou é a charmosa brasserie no SoHo chamada Balthazar. Não é à toa: a casa é super aconchegante, bem decorada e a comida é ótima, além de ser um dos restaurantes mais icônicos da cidade. A minha pedida é sempre esse aí na foto abaixo, o Steak Frites com manteiga de ervas. Se não tiver reserva, espere tomando um chopp da casa no balcão (foto abaixo do steak).
Pela primeira vez, me hospedei na Chinatown — mais sobre a experiência em breve. Digo isso pois logo ao lado da Chinatown, temos a Little Italy. A descoberta da viagem foi um restaurante lá, chamado Gelso and Grand (nas três fotos abaixo). Na primavera, o clima é perfeito para se sentar na varanda, mas a casa é muito charmosa dentro também. O nome da casa é na verdade as duas ruas em que ele se encontra: Grand Street e Mullberry — que em italiano é Gelso. Além de pizzas deliciosas o prato chefe do Gelso and Grand são suas almôndegas, que podem ser pedidas como entrada (três fotos abaixo) ou com uma pasta.
Outra casa italiana muito bacana na Little Italy é a Osteria Morini, comandada pelo chef Michael White, que além de uma comida maravilhosa tem uma carta de Negronis! Abaixo minha deliciosa massa com ragu de carne: super aprovada.
Não dá para ir a Nova York e não comer um bom búrguer, certo? Outra feliz descoberta dessa viagem foi essa unidade do PJ Clarke’s que fica em Hudson Yards, umas docas bem perto do Battery Park, lá no final da ilha ao Sul. Esta unidade é chamada de PJ on the Hudson. Na foto abaixo meu búrguer de Wagyu — uma raça de vaca japonesa com carne deliciosa — e como sempre, com bacon. Mais abaixo, o simpático balcão da casa e sua área outdoor.
Um búrguer eu disso? Não, não! Vários! Um dos mais gostosos da cidade é o do Salvation Burger (foto abaixo) — esse na foto é o carro chefe, que leva o nome da casa e tem um búrguer de 170g, queijo de cerveja, double bacon defumado e crisp de batatas para finalizar.
Outro delicioso é o do Friedman’s, localizado dentro do Chelsea Market (foto do búrguer abaixo). Aliás, não deixem de dar uma passeada pelo mercado, que é coberto. Tem uma loja de vinhos ótima, uma outra de utensílios de cozinha onde fiz a festa e muitas opções de alimentação, tanto para comer na hora, quanto para se comprar e cozinhar em casa.
Na minha última ida a Nova York eu não consegui conhecer o Pasquale Jones, e não deu outra, voltei para ver como é! A casa é uma pizzaria descolada em Little Italy, que serve poucas opções de pizza, mas muito saborosas. Há outras opções de comidinhas além de pizzas, mas não me aventurei. O ambiente da casa é muito simpático e há opção de sentar em uma varandinha na rua. Se você gosta de um bom vinho, a carta da casa é ótima.
Não dá pra falar de Nova York sem falar do Eataly. O grupo recentemente abriu sua segunda casa na ilha, situada em downtown. A primeira unidade agora é chamada de Eataly Flatiron (por ficar ao lado do icônico prédio de mesmo nome) — na foto logo abaixo, mostro a Birreria, que fica no rooftop do Eataly Flatiron — lá é possível fazer um happy hour ou até mesmo fazer uma refeição completa no restaurante que divide o local com a Birreria, o Baita. Já a nova casa, se chama Eataly Downtown, e mostro o lindo bar de um dos seus restaurantes na segunda foto abaixo.
E claro, a comida nas duas unidades do Eataly é divina! Meus prefeiridos são a pizza margheritta verace e o pappardele ao ragu di manzo — ambos fotografados abaixo.
O beco mais simpático de Manhattan certamente é o Freeman Alley, que em seu término conta com o restaurante Freemans (foto da fachada abaixo). Além de sua fachada ser super simpática, a comida é maravilhosa. Para entrar no clima americano, pedi um Mac and Cheese (foto logo abaixo da fachada) — o qual me surpreendeu. Muito saboroso!
Um tradicional mata-fome novaiorquino é o hot dog. Sempre que batia a fominha, eu mandava um na rua. Essas barraquinhas estão espalhadas pela cidade inteira, então não tem como passar fome, afinal, eles custam 1 dólar.
Já o Nathan’s Famous é a grife dos hot dogs e tem menos unidades espalhadas pela cidade. Este carrinho abaixo, fica na Quinta Avenida em frente ao hotel The Plaza e ao Central Park — se tiver a chance não deixe de pedir o Chilli Chesse Dog (foto abaixo).
Vamos falar de lamen — aquelas sopas japonesas que lá são conhecidas como ramen. O primeiro que indico é o Ivan Ramen, uma das poucas casas de ramen que não são pilotadas por japoneses. O Ivan é um judeu americano. Engraçado, não? Mas o cara é fera, teve uma casa de ramen até em Tóquio já. Para saber mais sobre a história do Ivan, basta assistir o seu episódio na série Chef’s Table da Netflix. Na foto abaixo, temos o descolado balcão da casa e logo abaixo, mostro o ramen soup com seu tradicional tomate confitado.
A Momofuku Noodle Bar é outra casa de lamen muito bacana também. É comandada pelo famoso chef super premiado David Chang — ele é o host da primeira temporada do seriado Mind of a Chef, também disponível no Netflix. Achei o lamen do Chang mais soboroso e um pouco mais leve do que o do Ivan., mas ambos são bacanas, valem a visita!
📷s João Junqueira
Para mais sobre Nova York, acesse meu mapa no Google com todas as dicas da cidade. Temos um post com muitas dicas da cidade na época do Natal e Réveillon. Veja também todos os posts sobre a cidade aqui no Cozinha.
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